Minicursos

Os mini-cursos acontecerão nos dias 26 e 27 de outubro no período da noite. Este espaço te como objetivo o aprofundamento teórico e prático sobre algum assunto, especialmente os que não são vistos na academia, seja no curso de comunicação social ou no de psicologia, relacionado com a temática da Semana. Por isso, este espaço durará dois dias, cada um com três horas de atividades, possibilitando um maior tempo para a leitura de textos, discussão de vídeos e/ou outro dispositivo a ser usado e para que o estudante possa compreender melhor o tema proposto.

Temas 



























"Corpo, Imagem & Desejo: Uma Abordagem Fotográfica"
O campo da fotografia é um dos mais profícuos para o debate em torno das relações entre corpo e desejo no terreno midiático. A imagem fotográfica, em sua gênese, pressupõe a construção de um olhar (ponto de vista) sobre um objeto, a partir da perspectiva de uma retórica imagética. Este mini-curso visa discutir, propor leituras e análises críticas de imagens fotográficas que tenham as noções de corpo e desejo como engrenagens expressivas. Os trabalhos de fotógrafos como Diane Arbus, James Bidgood, Terry Richardson, Nan Goldin, entre outros serão discutidos. 


Ministrante
THIAGO SOARES é doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahi a, mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. É jornalista e autor dos livros "Videoclipe - O Elogio da Desarmonia" e "O Fotojornalismo de Natanael Guedes". 


E-MAIL: 
thikos@uol.com.br \ www.twitter.com/thikos









"Radio e Psi comunitárias: diálogos possíveis"

O debate sobre sistemas alternativos de comunicação nunca pareceu ser tão necessário como na atualidade. E isto porque a grande inserção dos meios de comunicação de massa na vida e cotidiano dos indivíduos, provoca, a cada dia, consequências lesivas na construção da sua subjetividade, a medida em que aqueles são submetidos a um aprimorado processo de manipulação de idéias, sentimentos e estilos de vida. Por esses termos, é possível visualizar o quão importante é reinventar novas formas de produzir comunicação, como possibilidade de tornar os sujeitos mais capacitados para decidir sobre sua própria consciência e atuar como gestores da sua própria realidade.A discussão de alternativas do fazer comunicacional gira em torno do debruçamento sobre uma sociedade profundamente individualizada, desraizada da sua realidade comunal e desprotegida do assédio de um contexto espetacularizado. Desse modo, pensar uma comunicação construída coletivamente sob os aspectos dos reais interesses sociais é perceber a importância que os veículos de bairros e comunitários têm para a emancipação do povo e revalorização da vivência em comunidade. São essas as questões que serão levantadas e dialogadas no mini-curso sobre “Rádio e Psicologia comunitária: diálogos possíveis”, da V Semana pela Democratização da Comunicação e III Semana de Psicologia.































Ministrante















Recém graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Dérika Virgulino tem pesquisa na área de Comunicação Popular e Comunitária, que resultou na elaboração de artigos apresentados em encontros de comunicação. Já trabalhou como repórter e atualmente se prepara para o mestrado em Sistemas Alternativos de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É membro do Coletivo COMJunto de Comunicadores Sociais.



"Educação e Audiovisual" - Projeto Cinestésico


Os estudos atuais sobre a infância - aqueles que procuram compreender a criança como sujeito social e histórico, refletindo sobre os significados atribuídos à mesma, contemporaneamente - debruçam-nos sobre as diferentes maneiras de apropriação das práticas e dos valores sociais por estes sujeitos sobre os quais tanto há ainda para se conhecer.
A produção cinematográfica é hoje um locus privilegiado no qual a infância é representada e narrada, nos diferentes universos culturais nos quais está inserida. Como linguagem artística proporciona um momento de reflexão, já que, através do cinema contemporâneo, podemos refletir sobre o que significa ser criança em culturas, sociedades e tempos diversos.
Este Plano de Trabalho objetiva articular esses três eixos, trazendo a discussão sobre eles em diferentes contextos no mundo a partir da linguagem fílmica. O cinema pode nos ajudar a compreender as crianças nos seus modos próprios de sentir, pensar e agir, bem como as concepções de infância que orientam a forma como os adultos e a sociedade de um modo geral se relacionam com a criança. Os filmes não são compreendidos aqui como recursos didáticos, mas sim como arte que permite a experiência estética, alimentando as dimensões humanas de sensibilidade, criatividade e crítica. Podemos dizer também que o cinema é experiência de vida, que contribui para uma melhor compreensão de quem somos, qual é o nosso lugar no mundo e que mundo é esse em que vivemos.
Pensamos que a formação do educador, assim como a do psicólogo e a do comunicólogo, além de ser formalmente realizada no espaço da sala de aula, realiza-se também nos espaços de discussão diferenciados, nos quais se sedimenta verdadeiramente um ambiente acadêmico plural e polifônico. Além disso pensamos que um verdadeiro ambiente universitário dirigido ao ensino e à pesquisa pressupõe a transposição dos muros da instituição para a realização do debate e do estreitamento do diálogo entre o pensamento daqueles que compõem os quadros institucionais e a sociedade.
Nosso objetivo com esta proposta de trabalho é através da linguagem cinematográfica convidar nossas alunas e alunos, bem como toda a comunidade de profissionais de educação da cidade de João Pessoa, a discutir a infância e seu lugar na sociedade contemporânea.










Para isso, este Mini Curso propõe a organização de 2 sessões de cinema durante a V DEMOCOM, a sabe, nos dias 26 e 27 de outubro de 2010. Serão apresentados os dois últimos filmes do quinto e último Módulo do Curso de Extensão "Infância, Cinema e Educação", seguidos de debate com um convidado especialista, no sentido de provocar a reflexão e aprofundar o tema tratado pelo filme em questão.
Dessas sessões participarão, além dos inscritos no Mini Curso "Educação e Audiovisual" durante a V DEMOCOM e a III Semana de Psicologia, os/as estudantes do Curso de Pedagogia, bem como educadores e educadoras das redes pública e privada de João Pessoa e cidades circunvizinhas, para os quais a programação consistirá em um Curso de Extensão com certificado oferecido pela UFPB, desde que atendidos os pré-requisitos obrigatórios.


Ministrante


Virgínia de Oliveira Silva, poeta, contista, videasta, doutora em Educação pela Uff, mestre em Educação pela UFRJ, especialista em Teoria Literária pela UFRJ, graduada em Letras pela UFRJ, é, atualmente, professora adjunta da Área de Política Educacional do Departamento de Habilitações Pedagógicas e do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da UFPB, onde coordena o Projeto Educação Legal e o Projeto Cinestésico -- Cinema e Educação.















“Publicidade infantil na TV: uma abordagem da produção e regulamentação" 







O aumento da produção publicitária televisiva direcionada ao público infantil tem elação direta com a condição da criança como consumidora. Partindo do princípio que a sua formação precisa ser preservada, é fundamental o compromisso dos profissionais da área da Comunicação com os limites éticos. Por esta razão, surge a necessidade de verificar se a elaboração dos comerciais tem seguido as normas estabelecidas pelas leis e regulamentações vigentes. Para isso, em primeiro lugar é preciso abordar como se dá a produção e como se apresentam as linguagens nos comerciais infantis na TV. Além disso, para fomentar a discussão, é fundamental conhecer as leis e regulamentações  que regem a publicidade e a criança. Em seguida, para tratar do tema de maneira prática,este minicurso contemplará a exibição de campanhas publicitárias infantis desde a década de 1970, quando surgiu o primeiro aparato regulamentar para a publicidade no Brasil até a contemporaneidade. Com base nessas análises, propõe-se também uma discussão em torno da suficiência dos aparatos legislativos e regulamentares em torno na temática. E ainda - o outro lado da moeda - uma reflexão a respeito da possibilidade de existência de comerciais direcionados ao público infantil comprometidos com a função da publicidade em incitar ao consumo, mas preconizando também a qualidade da 


formação da criança, mediante o estímulo de hábitos saudáveis.

Ministrante 

Danielle Vieira da Silva: Possui graduação em Comunicação Social (Jornalismo), pela Universidade Federal da Paraíba (2010). Atua como jornalista responsável pela área de notícias do site jurídico da América Latina - Unajus. Pesquisa a realidade da publicidade infantil na televisão e sua relação com o consumo. Estuda também os aparatos legislativos e as regulamentações que envolvem a temática. E, atualmente,cursa disciplina no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPB, como aluna especial.

Violência (Urbana) e Mídia 

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